“Mas alguém dirá: ‘Você tem fé; eu tenho obras’. Mostre-me a sua fé sem obras, e eu lhe mostrarei a minha fé pelas obras.” Tiago 2:18
Todos os dias somos influenciados pela TV, na Internet e outros meios de comunicação a sermos altruístas, ou seja, pensar no próximo mais do que costumamos pensar. E não somente isto, somos convencidos da necessidade de ajudar o próximo e até nos mobilizamos, agimos para diminuir a necessidade de alguém.
O mundo sem Cristo e sem salvação faz isso, um reflexo da criação do homem, à imagem e semelhança do Pai, contando com algumas características dEle. Mas nós, que professamos uma fé, não podemos sair imitando o mundo, por melhores que sejam as intenções dele.
Quanto a esta verdade, uma pergunta se faz inevitável: qual o fundamento destas atitudes caridosas eu (cristão) devo ter ao agir assim?
Perceba, não estou aqui querendo recriminar a filantropia. Ela tem sido fundamental nos dias atuais para amenizar a dor de muitos que não foram felizes em suas escolhas, e por causa disso envolveram-se em algum tipo de vicio, crime, depressões profundas, ou até mesmo enfermidades.
Mas o cristão não pode fazer como o mundo o faz!
É amplamente conhecida e difundida a doutrina que prega que a salvação do homem vem por suas obras de caridade. Precisamos estar firmados em Efésios 2:8-9, que diz claramente que a salvação não vem por obras, para que ninguém se glorie. Não podemos aceitar uma salvação barganhada com Deus, como se fosse uma moeda de troca!
Mas o que então deve ser a base da caridade do cristão?
Em primeiro lugar, a salvação daquele que é ajudado. O testemunho dado por um prato de comida a um mendigo, ou aceitar alguém que está se recuperando das drogas em seu rol de amigos, substitui o longo discurso da teologia do “aceite senão vai pro inferno”.
Outra base para a filantropia do cristão é evidenciar sua salvação. É pela graça que somos salvos, mediante a fé. Mas esta fé, conforme Tiago 2:18, precisa de obras para dar provas de sua existência e eficiência. A fé é operante, não estática. O fato é: nós temos as obras para dar prova da nossa fé, a fim de glorificar a Deus e edificar o próximo. Se o propósito não for este, inútil será diante de Deus a prática do mais belo ato caridoso.
Vamos fazer o bem independente de campanhas e mobilizações da escola ou até mesmo na igreja, em feriados estratégicos (dia das crianças, Natal, etc).
Vamos praticar um estilo de vida em que o amor ao próximo ocorre todos os dias, dando provas incontestáveis da nossa fé.
Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade.” 1 João 3.18
Fiquem na paz daquele que nos ama incondicionalmente, e nos ensina a fazer o mesmo.
Att. José Guilherme
Equipe Jovens da Palavra 2012 (fonte:http://jovensdapalavra.blogspot.com.br/)
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